segunda-feira, 5 de julho de 2010

    Hoje, mais do que nunca, senti a tua falta. Não sei porque, mas aconteceu. Visitaste-me em sonhos, e apartir daí fizeste questão de habitar a minha mente durante todo o dia. Não que eu me importasse, porque não me importo, mas achei estranho. Provavelmente leste-me os pensamentos, e adivinhaste que pretendia arrancar-te do meu coração. Adivinhas-te também que hoje seria o primeiro dia desse duro trabalho.
     Percebi com isto, que tu não queres sair do meu coração apesar de eu já ter saído do teu. Podes-me explicar porque? Preciso mesmo dessa explicação e peço-te que hoje, se me visitares outra vez, ma dês, só para eu poder atar essa ponta solta. Aproveito assim para te avisar, que mesmo que me visites em sonhos, me beijes novamente os lábios enquanto eu durmo e continues a proteger-me como se de uma criança indefesa me tratasse, eu vou-te tirar do meu coração. Não porque queira, mas porque tem de ser.
     Desejo sinceramente que encontres alguém que te volte a envolver e que te faça feliz, tal como desejo a todas as pessoas que mais amo no mundo. Se um dia puder ser de novo a criança indefesa que protegeste, não vou pensar duas vezes.