sexta-feira, 13 de agosto de 2010

best friend always



Hoje olho para ti e estás um homem feito. Cresceste tanto por fora como por dentro, o que me faz ter o maior dos orgulhos em ti. Mas por mais que cresças e te percas por entre toda a gente que vai entrar e sair da tua vida, não vais perder essa tua eterna cara de menino pequeno, com o teu sorriso mais sincero, o teu olhar mais inocente e o teu coração mais puro. Tens a alma de uma criança sonhadora com vontade de revirar o mundo, e de facto tu revira-lo. Pelo menos o meu, que já conheces melhor do que eu própria. Foi há pouco tempo que descobri o fio invisível que nos une. Junta coração com coração e alma com alma fazendo com que estejamos tão próximos quanto afastados estamos.
É à noite quando mais procuro o teu sorriso por entre as estrelas. Ele aconchega-me e eleva-me à voz dos Deuses que me conduzem pelo caminho certo, tal como tu. Foste tu que me ensinaste este dom, que pouca gente detém. Ensinaste-mo nas entrelinhas dos teus mais sinceros desabafos, por isso é normal que não te lembres. Também aprendi, com as tuas faltas de presença, não com a tua ausência porque nunca o estiveste, a ir buscar a todas as minhas defesas o ataque contra aqueles que insistem em me magoar.
Eu podia-te chamar simplesmente amigo, amigo especial talvez. Mas tu és mais, muito mais. És o melhor de todos os homens, a melhor de todas as pessoas e o melhor de mim. És o meu irmão, o irmão mais velho que nunca tive e que me protege, com toda a força que tem, com todo o amor que consegue dar.
Obrigada, muito obrigada por seres quem és e por fazeres de mim quem sou. Um dia destes, abraço-te com toda a força que tenho enquanto deixo que pegues em mim ao colo e vou gritar bem alto que te amo, melhor amigo. És o mundo que se intercepta com o meu numa sintonia celestial digna dos Deuses. Parabéns melhor pessoa do mundo, eu amo-te 

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Palavras para quê?

     Tenho-te guardado no mais infinito dos espaços. Todos os dias, com toda a minha paciência típica das mulheres apaixonadas, vou lá dar-te um beijo de bom dia enquanto ainda estás a acordar. Abraço-te com toda a força e despeço-me, porque não posso permitir ao meu coração aconchegar-se de novo ao sabor da tua companhia. Foi a maneira que arranjei de te esquecer. Estúpido não achas? Pelo menos sempre me sinto mais independente e sei que aos bocados vou acabar com toda a dependência que sinto pelo teu amor. É esse o grande problema das mulheres. Quando amam, dependem do amor do outro e aí, é como um vício que demora um tempo infinito a curar. Somos como alcoólicas do amor. 
     Eu sei que de nada serve estar a explicar tudo o que sinto por palavras, porque palavras são palavras e não passam de palavras. Elas não sentem, elas não agem, elas não demonstram. Apenas materializam, aproximam-se da realidade e dão forma aquilo que podemos pensar. Mas elas são traiçoeiras, nós podemos brincar com elas, mas são elas que mais nos enganam. Por isso, sempre que venhas cá matar saudades das coisas que eu te dizia antes de apenas te visitar no teu espaço, entende cada palavra da maneira que tu sabes que eu a entenderia, não com o significado que ela parece ter à primeira vista. Mais uma coisa, eu amo-te.