segunda-feira, 18 de abril de 2011

de menina a mulher.

De uma vez por todas aceitei a realidade e deixei para trás as ilusões que criei. Agora já sei o que não quero para mim e tu estás nessa lista. Estás tu e tudo o que a ti está associado. Já chega de passar as horas a contar os minutos que passei contigo, já chega de tentar escrever uma história amor com sentimentos inventados, já chega de chorar por mim e por ter sido ingénua ao ponto de ir na tua conversa. Por muitas boas recordações que guarde do que tivemos, agora consigo ver os defeitos que até agora nunca tinha aceite. Consigo também (e não penses que foi fácil consegui-lo) aceitar a tua verdadeira natureza e perceber que afinal não passei mesmo de uma boneca para ti. Brincavas e deitavas fora como uma criança que num dia faz birra por ter um brinquedo e depois o destrói, peça a peça, até não sobrar nada. Era isso que tu fazias, num ciclo vicioso que chegou agora ao fim. A boneca que conheceste desapareceu e deu lugar a uma mulher, uma mulher que sabe distinguir o verdadeiro do inventado, o amor das birras e, sobretudo, que sabe quando uma pessoa vale a pena, e definitivamente, tu não vales.

domingo, 17 de abril de 2011

Trabalhos do coração

Ama e mostra que amas sem medos. Não importa mais ninguém para além de ti e do teu coração. E ele é que manda, apesar de tentares ser tu a tomar o controlo da situação, pois apenas ele consegue avaliar os sentimentos das pessoas tal como eles são e se mostram. E aí está o amor. Se é o coração que o produz, porque é que tem de ser sempre a cabeça a tentar julgá-lo? Ela nunca vai conhecer a verdadeira essência que ele transporta, muito menos o seu sentido. Só o coração consegue avaliar essas coisas, por isso mesmo, deixa que ele tome partido na tua vida, que te traga o melhor de quem tens contigo e que dê o melhor de ti, porque melhor do que ninguém, ele sabe o que é amar. Deixa entrar nele quem te quer bem, quem te ama pelo teu melhor e trata de ti no teu pior. Está atenta, porque afinal de contas até pode ser a pessoa que tens agora ao lado, não achas?