Hoje em dia, as relações passaram a ser apenas superfíciais e muitas vezes sem haver realmente sentimento nelas, graças a deus, minha querida, nós somos de há uns aninhos atrás, quando o amor era verdadeiro e não se dizia 'amo-te' só para se mostrar que se conhecia toda a gente. Sempre foste a minha segurança e a minha força. Sabes, sei de cor todas as palavras que trocamos e lembro-me de cada abraço, de cada sorriso, de cada chamada. Eu não vou estar para aqui a dizer que és a minha vida, nem que sem ti não sou nada, porque tu sabe-lo melhor que ninguém. Já chorei, já caí, já magoei e tu estiveste sempre do meu lado, assim como quando sorri, quando amei e quando ganhei. Hoje em dia, olho para trás e vejo que nós já percorremos tanto caminho juntas e tenho medo que algum dia esse caminho termine, ou que eu tenha de o terminar sem ti. Talvez conseguisse, talvez não, mas o certo é que não seria a mesma coisa. Devo-te o mundo, e talvez mais um bocadinho ainda, por tudo o que me disseste, pelas vezes que te atiraste de cabeça por mim, pelos momentos mais difíceis em não me largaste um minuto. Obrigada, muito obrigada mesmo. Dizer que te amo, é pouco melhor amiga.
Porque por vezes o que precisamos está mesmo ao nosso lado , nós é que não o vemos .
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Eterno
Vem, não tenhas medo. O mundo espera por nós e temos que o descobrir. Estamos juntos, não precisas de ter medo de nada, não precisas de estar a espreitar sorrateiramente cada esquina atrás do mal. Acredita que por vezes a felicidade existe e vem para ficar. Lembras-te das vezes que pegamos nas cores que já existiam e pintamos os mais bonitos quadros com as novas que inventamos? É dessa liberdade que precisas. Mais uma vez te digo, vem, não tenhas medo. Eu estou aqui, e não te vou deixar. Não, enquanto precisares, porque quando me desejares mas já não precisares de mim aí sim, deixo-te nas mãos a tua vida e deixo-te a explorar os caminhos que precisas de conhecer. Mas para já, ainda sinto a tua urgência em ter-me por perto, por isso vou ficar do teu lado, a dar as minhas opiniões para as tuas escolhas. Vem, não tenhas medo. Vou repetir isto, as vezes necessárias para tu vires e arriscares, sem pensar demais no certo ou errado, no infantil ou adulto, no que deve de ser ou não. Até porque fomos habituados a agir da maneira certa errando, fomos a toda a hora crianças adultas e sempre, mas sempre mesmo, fizemos o que não devíamos porque devia de ser feito. Faz parte da nossa natureza, e irá continuar a fazer porque já não somos dois corpos juntos, somos duas almas conjugadas.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Amo-te por hoje, por ontem e por amanha. Amo-te desde as tuas mais sinceras palavras de amor, até às discussões mais intensas. Amo-te por seres quem és e por fazeres de mim quem sou. Desde o primeiro momento em que olhaste para mim, com esses olhos que nem sei classificar ao certo, mas que me envolvem por completo, que surgiu algo que não se traduz por palavras. (Há quem lhe chame química, há quem lhe chame paixão, mas são nomes tão vulgares que prefiro não lhe chamar nada) E era esse sentimento que fazia com que o desejo falasse mais alto de cada vez que apenas existíamos nós. Cada centímetro do meu corpo já não era novidade para ti, conhecia-lo melhor que ninguém, mas sempre que me agarravas e o percorrias era como se fosse a primeira vez. Ainda hoje, as palavras não fazem falta, basta agir. Gostava de te manter em mim para sempre. Será que podes voltar a conjugar o verbo amar comigo, como um dia me ensinaste?
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