E se hoje eu te pedisse de novo que te abraçasses a mim, me dissesses que me amavas? Serias capaz de fingir outra vez? Brincas com os sentimentos dos outros como uma criança brinca com uma bola, foste abençoado com esse dom e sabes tirar o proveito, não fosses tu um homem com H grande. Para ti as palavras eram a maneira mais eficaz de demonstrar amor eterno e a cama de satisfazer o teu deleite mais absoluto, qual animal selvagem sedento de prazer. Foste capaz das maiores atrocidades só para demonstrares que me amavas, mas pelos vistos tratava-se apenas de uma demonstração. Tinha tanto amor para dar e escolhi-te a ti, feliz contemplado, que me recebeste de braços abertos e tiraste o máximo proveito, mas que mais tarde, quando te fartaste, fizeste como todos os outros que me receberam dessa mesma forma e deixaste-me, levando tudo o que me conseguiste tirar. E o meu coração foi contigo e em mim apenas deixas-te uma carrada de cicatrizes que insistem em não sarar relembrando cada noite de loucura e cada dia de paixão. Se um dia me pudesses trazer o que me tiraste agradecia, mesmo que o meu coração venha carregado de feridas e memórias, eu estou disposta a recebe-lo esperando alguém que trate dele.
O nosso coração é só um, apenas vai e vem conforme as pessoas entram e saem das nossas vidas, regressando sempre com as feridas com que nos deixou. Também não podemos esperar que alguém o cure por nós, muito menos a mesma pessoa que um dia o maltratou e o feriu. Sabes, o teu cheiro ainda está agarrado à minha pele e o teu toque ainda percorre o meu corpo. Será que é o teu espírito que durante a noite faz questão de regressar a casa? Ao menos sabes que se quiseres regressar a casa só o poderás fazer em sonhos, porque desta vez a minha porta fechou-se para ti de vez e não, não tens mais um lugar na minha cama, a mesma cama que milhares de vezes habitas-te mas que um dia irá ser ocupada por alguém que não goste de fazer demonstrações, mas sim alguém que goste de amar.
está tão bonito!
ResponderEliminarNao fazia ideia que escrevias tanto Sara :o
ResponderEliminarFantastico mesmo!
E se hoje eu te pedisse de novo que te abraçasses a mim, me dissesses que me amavas? Serias capaz de fingir outra vez? Brincas com os sentimentos dos outros como uma criança brinca com uma bola, foste abençoado com esse dom e sabes tirar o proveito, não fosses tu um homem com H grande. Para ti as palavras eram a maneira mais eficaz de demonstrar amor eterno e a cama de satisfazer o teu deleite mais absoluto, qual animal selvagem sedento de prazer. Foste capaz das maiores atrocidades só para demonstrares que me amavas, mas pelos vistos tratava-se apenas de uma demonstração. Tinha tanto amor para dar e escolhi-te a ti, feliz contemplado, que me recebeste de braços abertos e tiraste o máximo proveito, mas que mais tarde, quando te fartaste, fizeste como todos os outros que me receberam dessa mesma forma e deixaste-me, levando tudo o que me conseguiste tirar. E o meu coração foi contigo e em mim apenas DEIXASTE uma carrada de cicatrizes que insistem em não sarar relembrando cada noite de loucura e cada dia de paixão. Se um dia me pudesses trazer o que me tiraste agradecia, mesmo que o meu coração venha carregado de feridas e memórias, eu estou disposta a RECEBÊ-LO esperando alguém que trate dele.
ResponderEliminarO nosso coração é só um, apenas vai e vem conforme as pessoas entram e saem das nossas vidas, regressando sempre com as feridas com que nos deixou. Também não podemos esperar que alguém o cure por nós, muito menos a mesma pessoa que um dia o maltratou e o feriu. Sabes, o teu cheiro ainda está agarrado à minha pele e o teu toque ainda percorre o meu corpo. Será que é o teu espírito que durante a noite faz questão de regressar a casa? Ao menos sabes que se quiseres regressar a casa só o poderás fazer em sonhos, porque desta vez a minha porta fechou-se para ti de vez e não, não tens mais um lugar na minha cama, a mesma cama que milhares de vezes HABITASTE mas que um dia irá ser ocupada por alguém que não goste de fazer demonstrações, mas sim alguém que goste de amar.
CORRIGIDO POR LUÍS VILAS ESPINHEIRA