quarta-feira, 9 de junho de 2010

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A cada dia que passa, mais são as vezes que chamo por ti em silêncio. Hoje dei por mim a relembrar aqueles nossos momentos, que ninguém sabe sequer que existiram. As lágrimas corriam pelo meu rosto, e na minha cabeça ecoavam as palavras que me dizias. Sabes o que encontrei nessa caixinha de recordações a que recorri? Os nossos planos. Sim, aqueles que nos juntavam por muito, muito tempo. Não era para sempre, mas sim para depois disso, porque o sempre para nós não chegava. Pelos vistos, isso é um dos sonhos que tu levaste contigo. Ainda tenho o teu cheiro agarrado a mim mas já não sinto a tua presença. Quem me dera que voltasses durante a noite para me abraçares e me dizeres vezes sem conta que me amas. É que as tuas visitas em sonhos não chegam, eu preciso do teu toque, esse mesmo toque que já conhece o meu corpo como se sempre tivesse morado nele. Secalhar já estou a pedir de mais não é? Mas só mais uma coisa... Espero um dia voltar a conjugar o verbo amar, contigo, no presente, mas até lá, limito-me a esperar.

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