quinta-feira, 15 de julho de 2010

A regra do amor


      Queria-te convidar a saíres da minha vida. Desta vez é definitivo e não te deixo entrar de novo como em tantas outras vezes isso aconteceu. Já deixei de te querer ao meu lado, por muito que o meu coração insista no contrário. Ele ainda te deseja por perto, ainda quer sentir o teu cheiro e o teu toque. Anseia a cada minuto que voltes e trates dele, lhe cures as ferias e o enchas de novo. Mas desta vez, sou eu que não vou permitir isso. Quero dar-lhe a conhecer o toque, o cheiro e o amor do homem certo porque é disso que ele precisa mesmo. Já chega de se habituar a falsos carinhos e se deixar magoar por cada erro de percurso que eu sofro. Sim, tu foste um erro de percurso, tal como grande parte dos homens são para grande parte das mulheres. Cada vez percebo mais que o amor é como as modas. Se a moda for amar de verdade, como há uns anos atrás era, os casais são felizes e se não o são fingem-no para se salvaguardar, mas hoje em dia a moda é amar só e quando tudo rui já não se esforçam para manter nem as aparências. Passamos a viver demasiado centrados em nós e no nosso umbigo e esquecemo-nos que se calhar há mais uns quantos umbigos que precisam de nós. E o amor precisa disso, precisa de ser nutrido todos os dias e precisa de nutrir quem acha que precisa. É a regra do amor e ninguém, nunca, a vai conseguir mudar porque é eterna.  
      
     

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